sábado, 1 de dezembro de 2007

Sex is not the enemy

Quando sexo virou uma coisa complicada? Sempre foi assim e eu que não acreditei quando me contavam? Como conciliar a respiração ofegante, as pernas entrelaçadas e as mãos apertando forte a cinturinha da moça com tudo aquilo que o Marlon Brando nos ensinou com uma mexerica na boca e que sempre seguimos como verdade absoluta?
As mensagens opostas são o que fodem tudo na nossa pobre cabecinha judaico-cristã: de um lado tem aquela bobagem do “fazes o que queres pois é tudo da lei” ou algo que o valha; de outro tem o “não faça com os outros o que não quer que façam contigo”. E aí? Fazer ou não fazer? Ou umas mais toscas, tipo: “é melhor se arrepender do que você fez do que se arrepender do que você não fez”. Porra, tem que ter arrependimento de qualquer jeito? Culpa, castigo, arrependimento, esse ciclo óbvio de sempre.... Nossa vida é mesmo uma novela ruim.

Parênteses: juro que nunca vão me ver entrar na fila daquele mantra estúpido do “eu nunca me arrependo de nada do que fiz”. Quem não fez as suas merdas por aí e não tem a sua parcela de arrependimento na vida ou é mentiroso ou é muito cínico.

Chovendo no molhado aqui, é fácil apontar dedos quando se está na situação confortável. Difícil é seguir esses mesmos dedos quando se está sozinho no mundão.

Que merda!

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