segunda-feira, 15 de junho de 2009

I believe in pop music

É isso que eu amo a respeito de música pop. A de verdade, feita com algum sentimento e fé, como tudo que tem algum valor nessa vida.
Uma canção simples, com arranjos mais simples ainda, escrita provavelmente por alguém jovem, sem grandes aspirações estéticas ou artísticas, num espaço de tempo ridiculamente curto de três minutos e pouco, subitamente te transporta para outro lugar. Você consegue se enxergar naqueles versos simples. De repente, numa nova canção descoberta, é possível enxergar sentido em um monte de coisas que ficam rodando na sua cabeça durante todo o resto do tempo quando se está no mundo real. De Marvin Gaye a Daft Punk, de Johnny Cash a Nirvana. Zeca Pagodinho, Radiohead, Arctic Monkeys, Chemical Brothers ou Fiona Apple, tanto faz.
Claro que essa identificação é possível de ser encontrada em qualquer manifestação artística e, normalmente, o que se vê numa determinada peça de arte diz muito mais sobre o observador do que sobre o artista: um Rorschach feito de timbres de guitarras, tintas coloridas e processadores de texto.

Compartilhando o momento da última "descoberta":

Ziggy Marley - True to Myself

Nenhum comentário: