Não quero mais conversar as mesmas coisas com você que conversamos todas as vezes. Eu querendo falar sobre as folhas e flores novas que a primavera trouxe para a minha rua e você insistindo em lembrar daquela arvorezinha triste que morreu no inverno de sabe-se lá quando. Ela morreu. Não dá para morrer de novo.
Mudei meu nome, RG e endereço. Você guardou aquele 3x4 velho e insiste que eu ainda sou aquele cara. Olhe bem nos olhos da sua fotografia e repare se existe alguma semelhança com esses olhos que te evitam agora. Muito pouca, não? Talvez só o branco do olho. Se muito.
"...todas as atrações que uma versão prudente, mas versátil, desse misto de surpresa e fugacidade que normalmente se chama vida..."
sábado, 17 de julho de 2010
O assunto é outro
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